sexta-feira, dezembro 31, 2010

Feliz 2011

Um bom Ano a todos os Benfiquistas!!!
Que 2011 lhe traga a segurança do Luisão, a atitude do Fábio Coentrão, a força do Javi Garcia, a magia do Aimar, a irreverência do Saviola e a concretização do Cardozo. Tudo abençoado pelo grande Jesus!
Feliz 2011,
Cumprimentos,
Mantorras e Ana_slb!

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Bom Natal a todos os Benfiquistas!


Um Bom Natal a todos os Benfiquistas!

Cmps,
Mantorras

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Benfica segue na Taça!

Ontem à noite o Benfica recebeu e venceu o Sp. de Braga por 2-0 e passou aos oitavos-de-final da Taça de Portugal.

A Taça de Portugal é uma competição de grande importância e prestígio. O Benfica é o Clube português com mais troféus conquistados e entra sempre na competição para vencer.
Por ser Taça de Portugal, por ser contra o Braga e por ser o jogo após o fim da Champions, era muito importante vencer. É a garantia de continuidade nesta prova mas também uma motivação para as restantes competições, bem é preciso!

Quanto ao jogo (crónica) foi uma partida equilibrada com maio domínio do Benfica. Júlio César foi o dono da baliza e respondeu muito bem à chamada. Várias oportunidades falhadas mas Saviola conseguiu abrir o marcador na sequência de uma bola parada ainda na primeira parte. Na segunda parte o jogo foi mais dividido, oportunidades para ambos os lados, mas foi Benfica, justamente, a aumentar a vantagem. Numa jogada de insistência do Benfica, Aimar marcou o 2º golo para os encarnados.

O Benfica venceu este jogo com toda a justiça pois foi a equipa que mais procurou a vitória ao longo do jogo.
Com esta vitória o Benfica está nos oitavos-de-final da Taça de Portuga onde vai defrontar o Olhanense.

Equipa do Benfica: Júlio César; Maxi Pereira, Luisão (Sidnei, 25’), David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Carlos Martins (Salvio, 66’), Pablo Aimar e Gaitán (Ruben Amorim, 89’); Saviola e Cardozo.

Vídeo dos golos:

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Muitos parabéns!

Parabéns à "Benfica TV"!
O "Diário de um Benfiquista" já desejou os parabéns à "Benfica TV" noutro post, mas merece um post dedicado apenas ao seu aniversário.
Penso que é um orgulho para todos os benfiquistas ter um canal do e para o Benfica! Somos o primeiro e único clube português a ter o seu próprio canal de televisão. São 24 horas de emissão diária com conteúdos muito diversificados. Desde as modalidades ao futebol profissional, da Gloriosa história à actualidade encarnada, das casas do Benfica aos seus adeptos... E tenho a certeza que irão continuar a inovar. Porque dois anos ainda é muito pouco. Mas o sucesso já é enorme. A "Benfica TV" está no Top 10 em todos os operadores onde é emitida.
Muitos parabéns "Benfica TV" e que venham muitos mais anos repletos de sucesso!

Cachas

Os jornais desportivos andam numa animação. Qual deles consegue brincar mais com o nome do Benfica. Por isso deixo aqui esta crónica de João Paulo Guerra sobre este assunto.

Cachas

No defeso, como agora em vésperas da reabertura do mercado, não há dia em que os jornais não anunciem novos "reforços" para o Benfica. Eu, até como jornalista profissional, não desconfio, à partida, dos jornais, embora saiba que alguns fizeram a opção do sensacionalismo e da subordinação, total e por qualquer meio, à ditadura das tiragens e vendas. Trata-se de um mercado sensível e de um tecido empresarial em que os fins comerciais nem sempre se coadunam com os princípios deontológicos. Mas é também um meio muito sensível à manipulação induzida a partir de grupos organizados de interesses. As "fontes" que oferecem "cachas" sobre iminentes contratações do Benfica têm muitas vezes razões ocultas que os próprios jornalistas e jornais podem não vislumbrar. Embora não me repugne acreditar que alguns detectem a manobra à vista desarmada, mas que alinhem por opção própria ou por interesse. Como também entendo que num mercado de trabalho tão marcado pela precariedade, uma "caixa", ou até mesmo uma "cacha", pode valer um contrato.
Assim, uns engolirão o isco porque sabem que o Benfica é a receita certa para vender papel. Dizia um insuspeito empresário do meio, para o qual trabalhei, que "há três assuntos para vender jornais: o Benfica, o Benfica e o Benfica". E depois das manchetes sobre o Benfica, que venham as chamadas de título sobre o resto do Mundo. Mas também há quem saiba muito bem que certas "notícias", sobre determinados "reforços", criam sentimentos de desilusão entre os adeptos, porque os tais "reforços" nunca estiveram para vir e acabam por não chegar, como podem ter efeitos desestabilizadores para dentro do plantel.
Nota: As "caixas" são notícias de destaque em primeira mão. As "cachas" são enganos, ardis. É dos dicionários.

João Paulo Guerra in Jornal "O Benfica"

Nem mais um tostão em jornais comprados

Sempre que tenho tempo para tal, passo os olhos pelas capas dos jornais diários, inclusivé pelos desportivos e depois de ver as capas de A Bola, Record e O Jogo estou indignado. Começo a dar razão a quem apela para não se gastar nem mais um cêntimo nesta escumalha.
No Jornal A Bola, depois de terem cortado metade da crónica de José Diogo Quintela, continuam a publicar as crónicas do Comerciante que saiu do Trio de Ataque quando já não tinha argumentos para comentar as escutas, sim, aquelas que nos permitem saber in loco, como se ganham campeonatos aos molhos. Hoje na capa, o Comerciante destaca a frase "Moretto deu uma alegria ao seu antigo clube" e eu pergunto, o Elmano deu uma alegria a quem? Ao seu clube?

Segundo o Jornal Record, o Benfica vai renovar toda a equipa em Janeiro, sim, aquela que nos deu um campeonato glorioso com goleadas à mistura. E a mesma que este ano, está em segundo lugar no campeonato a 8 pontos dos corruptos, depois de terem sido humilhantemente prejudicados pelas arbitragens, ao contrário dos primeiros que tudo lhes é feito para que continuem invencíveis. E numa semana em que assistimos a mais um roubo de igreja de Elmano no Dragão, nem uma palavra sobre a pouca vergonha que é a nossa Liga. Têm medo de que?

No Jornal O Jogo, já é normal, hoje dedicam a parte de cima do jornal a humilhar o Benfica, com declarações de Lacazette, "Quer dizer que já se esqueceram das minhas duas assistências na Luz?"
Parece que os jornais desportivos portugueses entraram em consenso, deitar o Benfica abaixo, neste dia em que a BenficaTV faz dois anos.
Apelo a todos os benfiquistas e a quem defende a verdade desportiva que não gastem nem mais um tostão em jornais comprados, que comprem o Jornal Benfica e vejam a BenficaTV. Pelos vistos até a TVI já está preocupada com o sucesso da nossa Televisão.

Agora deixo um recado aos Benfiquistas que tanto têm criticado a equipa nos últimos dias, não bastam estes energúmeros a deitarem-nos a baixo o nosso glorioso? Também vocês vão querer destruir o Benfica?
Olhem para a lema do nosso clube "E pluribus unum" De todos um, e esse um é o Benfica! É nestas alturas que o Benfica precisa de todos nós, não é quando ganhamos, aí se não forem 200 mil no marquês serão 190 mil.

Parabéns à BenficaTV!

Luto pela Liga Zon Sagres

O colunadaguiasgloriosas.blogspot.com assinala a morte da Liga Zon Sagres, colocando-a de luto. O Diário de um Benfiquista mostra-se solidário. Os corruptos podem ganhar centenas de campeonatos, mas ganham-nos de forma suja. Já toda a gente sabe a forma como se ganham campeonatos lá para os lados da Areosa. Aqui fica o nosso luto.
Uma boa sexta-feira a quem defende a verdade desportiva!

quinta-feira, dezembro 09, 2010

João Gobern: "Esforços e reforços"

Seria útil que Jorge Jesus tivesse utilizado os vinte minutos em que, ontem, o Benfica esteve matematicamente afastado da continuidade nas competições europeias para repensar as suas intervenções públicas. É certo que fazer confluir para um só homem as culpas de uma exibição desastrada e abúlica, tão arrastada como se do resultado não dependesse o (relativo) equilíbrio financeiro e a salvaguarda da última fatia do prestígio amealhado na época passada, assume foros de injustiça – afinal, o treinador não pode entrar em campo para empurrar os jogadores… Do mesmo modo, é verdade que, nas declarações do técnico de um grande clube, há que contar sempre com uma percentagem reservada à motivação do plantel e ao empolgamento dos adeptos. Mas o grave, neste caso, está no abismo que emerge entre o que se diz e o que se vê.

Sejamos honestos: com exceção de uma hora frente ao Lyon, na partida da Luz, a participação do Benfica na Liga dos Campeões fica abaixo do medíocre, tanto pelas exibições como pelos resultados. O que fica para a história são quatro derrotas em seis jogos e a desvantagem no marcador face a todos os oponentes: 1-4 frente ao Schalke 04, 4-5 na soma com o Lyon, até 2-3 nos desfechos com o Hapoel. Mais: os benfiquistas que suspiraram de alívio com o golo de Lacazette não vão esquecer que a sua equipa entrou a depender de si própria e acabou a rezar pelo milagre em Lyon. Antes de mais esta pintura esborratada, já Jorge Jesus tinha defendido que o Benfica poderia chegar mais longe na Liga Europa do que fez na época passada. Só para avivar a memória: o campeão nacional despediu-se nos quartos-de-final. O que levanta a questão – a jogar assim, sem pressão, alta ou baixa, sem velocidade, alta ou baixa, sem eficácia, ao invés da última época, alguém acredita na verosimilhança deste objetivo?

Épreciso mudar muita coisa, a começar pela atitude. Como é indispensável desvendar o grande mistério da temporada benfiquista: se os jogadores são praticamente os mesmos (e Jesus teve tempo e dinheiro para substituir à altura Di María e Ramires), de onde vêm tantas diferenças? Vem aí o mercado de Janeiro e a tentação pelos reforços é grande, mesmo tendo consciência de que é muito mais difícil fazer bons negócios no Inverno. Talvez por isso, se troque o reforço pelo esforço: sem a resolução das maleitas internas, os que vierem podem alinhar no lado dos problemas e não das soluções. Acima de tudo, o Benfica precisa jogar mais e melhor. Caso contrário, ficará a falar sozinho, quando protestar contra os Elmanos desta vida. Claro que a reclamação é justa, nas primeiro é necessário fazer pela vida dentro de campo. Chama-se autoridade moral, se não me engano.

João Gobern in Record online

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Vitórias no Futsal e no Basquetebol

E porque não é só de futebol que vive o Benfica, em Futsal ganhámos em casa do Rio Ave por 8-2 e garantimos o acesso à próxima eliminatória da Taça de Portugal.
No Basquetebol ganhámos no prolongamento ao Lukoil, por 86-79. Mais uma bela vitória na Taça Europeia, 3 vitórias em 4 jogos.

Benfica - 1 Schalke - 2

O Benfica perdeu novamente na Liga dos Campeões, saindo da pior forma da melhor competição de clubes. Depois de termos conquistado o acesso à Champions com a grande conquista do último campeonato, não soubemos aproveitar para passar à próxima fase.
A equipa do ano passado fez de tudo para ganhar o campeonato e conquistar o acesso à prova, mas este ano parece que não tiveram vontade de a jogar. Onde está a garra do ano passado? Onde está a fluidez de jogo? A naturalidade com que as bolas entravam na baliza do adversário? Este ano não se vê vontade, apesar de ter a certeza que se a vitória do jogo de ontem desse o acesso aos quartos, o Benfica ganharia-o.
Ontem faltou a motivação, os campeões portugueses precisam de grandes desafios e ontem notou-se isso claramente, parece é que se esqueceram que ainda estava em disputa o acesso à Liga Europa. Mas a tal facto, também os adeptos contribuiram para isso, onde estavam os adeptos no último jogo da Champions? É para isso que querem que o Benfica ganhe o campeonato, para meio ano depois deixarem a equipa sozinha no último jogo da Champions?

Lenços brancos? Cânticos a insultar a equipa "Joguem à bola!". Assobiar César Peixoto? Eu era incapaz de fazer qualquer um destes gestos, era, porque sou Benfiquista do fundo do meu coração, sou Benfiquista por paixão, porque preciso do Benfica no meu dia a dia para viver mais feliz... E hoje vejo enúmeros blogs a descacar no Benfica que não jogou nada. Vocês são benfiquistas? Não acredito...
Benfiquistas de vitórias? Mas desses não precisamos, obrigado. Na minha turma tinha colegas que em cada ano tinham um clube, era o que ganhava...

Para falar mal do Benfica e para o criticar não bastam os nossos adversários? Hoje é ver muita da comunicação social com altos títulos a enxovalhar o Benfica, é ver o maisfutebol a encentivar os Benfiquistas a agradecer o golo ao jogador do Lyon no facebook, por nos ter dado o acesso à Liga Europa. Eles estão a gozar conosco e alguns tótós não é que foram mesmo fazê-lo para eles se rirem de nós?

No Record dão voz a Gaspar Ramos, cada vez que vejo aquela cara lembro-me do Benfica de há uns anos atrás sem rumo, em que todos opinavam...

Este post é um post de revolta, pois não basta a tristeza do jogo de ontem e ainda ter que ver os Benfiquistas a deitá-lo a baixo. Os benfiquistas deviam estar preocupados com o que se passou Segunda à noite no Dragão. Isso é que me continua a preocupar, pois enquanto continuar as porcarias de arbitragem que temos tido, só um super Benfica como o do ano passado poderá voltar a conquistar títulos.

Benfiquistas unam-se em prol do Benfica, o futebol português está todo minado em prol do clube da corrupção. Se nós o criticamos vamos acabar com ele, o nosso Benfica!

Benfica para sempre!!!

José António Saraiva: Tudo isto é triste

O jogo FC Porto-Vitória de Setúbal teve três grandes protagonistas: o treinador do Vitória, Manuel Fernandes, o treinador do Porto, André Villas-Boas, e o árbitro Elmano Santos.

Manuel Fernandes admitiu deixar o futebol e não é caso para menos: jogar no campo de um adversário muito mais poderoso e, depois de equilibrar o jogo, ser derrotado pelo árbitro, é muito triste.

Villas-Boas estava castigado e assistiu ao jogo na bancada. Mas passou todo o tempo a falar pelo walkie-talkie com o adjunto sentado no banco. Para que servem então os castigos aos treinadores? Para assistirmos a estas farsas?

Finalmente Elmano Santos. Com todo o respeito, creio que não estava na posse de todas as suas faculdades. Para lá de outros erros ridículos, marcou um penálti contra o Vitória por uma falta que ele próprio não viu e anulou um golo ao Vitória por razões que só ele conhece.

Se não tivesse marcado o penálti que deu a vitória ao FC Porto ninguém se queixava: nem a suposta “vítima” da falta. E se tivesse validado o golo que dava o empate ao Vitória também ninguém se queixava: todos os jogadores, guarda-redes incluído, se fizeram ao lance, ninguém dando por que ele não tinha apitado.

Aqui, julgo que se passou o seguinte: primeiro, ele precipitou-se e marcou o penálti; depois arrependeu-se de o ter feito; finalmente, quando viu a bola lá dentro, assustou-se e mandou-o repetir.

Pela sua cabeça passou um filme a 100 à hora. E respirou fundo quando, na repetição, viu a bola sair por cima.

Enfim, foi um jogo para esquecer. Mas por que razão, nestes jogos, o FC Porto será quase sempre o beneficiado?

José António Saraiva in Record online

terça-feira, dezembro 07, 2010

Octávio Ribeiro: Grande Elmano

No futebol há um protagonista que quanto mais passa discreto, mais brilha. O bom árbitro deve apitar o mínimo possível. E bem.

A nossa cultura na arbitragem é o contrário da máxima que deixei nas linhas de cima, que aliás está longe de ser original. Todos os jogadores, treinadores, e alguns meros teóricos repetem esta ideia sem que se consiga resultado prático. O árbitro que esteve mais perto de aplicar estes simples princípios, Pedro Henriques, depressa foi trucidado pelo poder dominante.

É a apitar muito para segurar o jogo, num concerto de apito por cada jogador caído ao mero sopro, que se vai longe na arbitragem portuguesa. Tudo isto a propósito da exibição de Elmano Santos no FC Porto-V. Setúbal na noite de ontem. Elmano esteve ao nível ditado pelos manuais nacionais.

Se tivesse arbitrado de forma discreta, ninguém hoje se lembraria dele. Assim, é motivo de conversa entre bicas no Continente e Ilhas. Está cumprida a missão. Alucina dois penáltis, um para cada lado. Já no final, deixa o Estádio do Dragão à beira de um ataque de nervos. Logo depois, salva a estrela líder do campeonato na última cena de um filme, que só pelo ridículo não é digno de Hitchcock, e pode sair impante do dever cumprido. Por uma vez não apitou, gesticula.

Vai ter nota alta na atávica avaliação deste pobre status quo.

Enquanto quem arbitra assim fizer longas e frutuosas carreiras na elite do futebol português, encontramo-nos a meio caminho entre a Europa e coisa nenhuma. Neste peculiar retângulo com ilhas.

Quem segue o futebol brasileiro ou argentino sabe que só nos mais recônditos lugares de África se pode encontrar paralelo com o que se passa na arbitragem em Portugal. Onde o mérito não conta nada. Ou melhor – onde mérito é ser incapaz de deixar fluir o jogo e passar despercebido.

Octávio Ribeiro in Record Online

domingo, dezembro 05, 2010

Domingos Amaral: Saber perder

From: Domingos Amaral

To: José Mourinho

Caro José Mourinho

Notável, a forma como reagiste à maior derrota da tua carreira, a goleada de segunda-feira em Camp Nou. A digestão foi fácil, disseste, porque a tua equipa jogou muito mal e o Barcelona muito bem; e também porque não houve razões de queixa da arbitragem ou bolas ao poste. Tiro-te o meu chapéu, em dose tripla. Primeiro, porque é verdade, o Real esteve muito fraco e o adversário muito inspirado. Depois, porque discutir as vitórias alheias, barafustando contra árbitros ou alimentando polémicas estéreis, é a melhor forma de encapotar as fraquezas, negando a realidade, e isso é o mais habitual, principalmente entre os lusitanos. Ao surpreenderes toda a gente com a verdade, mataste qualquer discussão. Apenas cinco dias depois do jogo, já passou, não ficou nenhum trauma ou celeuma. Foi brilhante a forma como retiraste a pressão à tua equipa, diluindo a dor de 5 golos em 5 minutos. E, em terceiro lugar, tiro-te o meu chapéu porque ao dizeres o que disseste, provas que és mesmo o melhor do Mundo, pois evoluíste. No Porto, no Chelsea, mesmo no Inter, havia sempre em ti um perfume de mau perder. Agora, há maturidade e verdade. Como dizia Darwin, quem sobrevive não são os mais fortes, mas os mais adaptáveis…

A diferença cá para os nossos é abissal. Jesus, depois de levar 5 do FC Porto, só falava em Hulk, justificando-se, metendo os pés pelas mãos, vergado e humilhado. Villas-Boas, por seu lado, por cada empate enlouquece e é expulso, levando-nos a questionar o que faria se tivesse perdido. Que diferença…

Domingos Amaral in Record online

sábado, dezembro 04, 2010

Sílvio Cervan: Algumas constatações

O Benfica foi a Aveiro mostrar várias coisas. A primeira é que dizer mal de Cardozo devia ser exclusivo dos nossos adversários, entra marca e dá a marcar. A segunda foi a certeza que um meio-campo mais combativo, com mais atitude e competência defensiva ajuda muito. Por fim, embora este Benfica esteja ainda distante daquilo que fez no último ano, e daquilo que ainda pode fazer este, é já uma equipa que mostra ser capaz de conseguir alcançar algumas das metas propostas para esta temporada.
Desde a escandalosa arbitragem de Guimarães que ditou a nossa derrota, o Benfica é a melhor equipa do campeonato. Desde Guimarães, em oito jogos para o campeonato temos sete vitórias e uma derrota, perdemos três pontos. O FC Porto é segundo com dois empates desde aí. Sem essas vergonhosas arbitragens iniciais lutávamos pelo título, assim lutamos para mostrar que somos capazes de lutar pelo título quando nos deixam.
Nada disto obsta a que temos de melhorar e que queremos mais de um plantel que tem valor para fazer melhor.

Na terça-feira será pedir serviços mínimos continuar na Liga Europa. Única competição europeia onde podemos ter uma ambição realista no actual estado do nosso futebol, mas também onde podemos subir um degrau na recuperação do prestígio europeu. Nos últimos cinco anos por três vezes chegámos aos quartos-de-final de uma prova europeia. Na Champions onde perdemos com o Barcelona; na UEFA onde caímos com o Espanhol e na Liga Europa frente ao Liverpool.
24 Horas depois de festejarmos o 1.º de Dezembro, como afirmação da nossa Independência, tentámos organizar um Mundial de futebol mostrando a nossa dependência de Espanha para um evento de tal calibre económico e financeiro. Tinha simpatia pela ideia e gostaria que a nossa candidatura tivesse ganho. Não me sinto nenhum Miguel de Vasconcelos e penso até que seria bom em termos económicos para Portugal. Não conseguir o evento é bem melhor que não o ter tentado organizar.

Sílvio Cervan in A Bola retirado de http://catedralencarnada.blogspot.com/

Dupla implacável garante vitória

Esta noite, o Benfica venceu o Olhanense por 2-0 e reduziu para 5 pontos a desvantagem para o primeiro classificado, pelo menos provisoriamente.

O Benfica fez o que se pedia, vencer. Não foi uma grande exibição mas o mais importante foram os três pontos.
É de salientar a dupla implacável Cardozo-Saviola. Hoje foram eles os marcadores de serviço. E Cardozo atingiu a marca de 84 golos igualando assim o sueco Mats Magnusson como o melhor marcador estrangeiro da história do Benfica. Tacuara tem estado em boa forma após a lesão que o afastou dois meses dos relvados.

Quanto ao jogo foi Óscar Cardozo a inaugurar o marcador aos 42 minutos. Moretto, antigo guarda-redes do Benfica, deixou escapar a bola e deu assim uma preciosa ajuda. Foi com a vantagem de um golo que o Benfica foi para o intervalo.
A segunda parte começou com o jogo dividido. O Olhanense chegou a introduzir a bola na baliza do Benfica, mas este lance foi anulado por fora-de-jogo. A equipa do Benfica foi melhorando e esteve mesmo perto do segundo de Cardozo, mas a bola embateu no poste.
Perto do fim, aos 81 minutos, Saviola marcou o segundo golo dos encarnados. Na sequência de um canto, "El Conejo" marcou de cabeça.

Mais uma vitória e 3 pontos conquistados. Estamos, à condição, a 5 pontos do porto que joga apenas na segunda-feira. Quem sabe esta redução não é para manter.

Equipa do Benfica: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Fábio Coentrão, Javi García, Rúben Amorim, Aimar (65' Salvio), Gaitán (46' Carlos Martins), Saviola (90' Jara), Cardozo.
Vídeo dos golos:

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Votem para a equipa do ano da UEFA 2010

Eu já votei, a convite do http://chamagloriosa.blogspot.com/
Votem também aqui.

Benfica - Olhanense

No arranque da 13ª jornada, o Benfica recebe logo à noite o Olhanense às 20:15h, com transmissão na SportTv. Para este jogo não são esperadas facilidades a um adversário que já passou por equipa sensação, mas que não ganha para o campeonato desde a 7ª jornada. Por isso prevê-se que logo irá dar tudo, para relançar a época. Todos sabemos da motivação das outras equipas em pontuar para o Benfica e a projecção que lhe dá a treinador e jogadores.
O Olhanense deste ano está diferente do ano passado, de equipa C do Porto, parece querer afirmar-se por si só. Até agora apresenta a curiosidade de ser a terceira melhor defesa do campeonato, só superado por Porto e Marítimo. Curiosamente o guarda-redes é Moretto, o mal amado guarda-redes que passou pela Luz, mas que defendeu um penalti a Ronaldinho em pleno Camp Nou.

No Benfica destaca-se o regresso de Aimar aos convocados, apesar de ter treinado condicionado durante a semana. O Benfica encontra-se na máxima força para a conquista de mais 3 pontos na luta pelo título nacional. Se houver entrega ao jogo como no último ano (5-0), de certeza que a vitória não fugirá.
Na semana que antecede o jogo, a imprensa continuar a lançar mil e um nomes para o Benfica contratar, mas como é normal, não passam de tentativas para desestabilizar.

Convocados do Benfica:
Guarda-redes:
Roberto e Moreira;
Defesas:
Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Sidnei, César Peixoto e Fábio Coentrão;
Médios:
Javi Garcia, Ruben Amorim, Pablo Aimar, Carlos Martins, Salvio e Gaitán;
Avançados:
Cardozo, Saviola, Nuno Gomes, Alan Kardec e Jara.

Carrega Benfica!

Download:
FLVMP43GP

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Leonor Pinhão: Com Xau, lavam mais branco

No final do jogo de Aveiro, no momento daquela coisa que se convencionou chamar flash-interview, o profissional do microfone de serviço, não contente com os pormenores do jogo e com o desfecho do resultado, que foi favorável ao Benfica, entendeu levar a conversa com Jorge Jesus para o âmbito das relações entre o treinador e os jogadores e entre o treinador e o clube.

Embora o regulamento daquela coisa a que se convencionou chamar Liga de Clubes, e que é a entidade organizadora dos jogos, desautorize os profissionais do microfone de serviço de levarem as suas questões para além do âmbito do jogo a que acabaram de assistir, não é de todo invulgar, nem muito menos suspeita, a curiosidade dos jornalistas pelas circunstâncias mais gerais.

Foram tão pouco invulgares as questões do profissional do microfone a Jorge Jesus como também não foi em nada surpreendente a primeira resposta do treinador do Benfica, impacientando-se com o jornalista, remetendo-o para o tal regulamento da Liga que só permite aos jornalistas cingirem-se à matéria de facto dos 90 minutos de jogo em causa.

À segunda investida do repórter, Jorge Jesus perdeu definitivamente a paciência e com um popular e em nada acintoso «então, xau!» pôs-se a andar dali para fora. Fez muito bem o treinador do Benfica que se poupou, e nos poupou, a um diálogo menos urbano optando pelo silêncio que não ofende nem embaraça ninguém.

O assunto morreria ali se o profissional do microfone, sem o adversário por perto, não resolvesse terminar a sua exibição com uma graça a despropósito, como qualquer velho e competente jornalista lhe reprovaria, qualquer coisa do género: isto aqui não é «a Benfica TV», o que lhe era absolutamente dispensável porque só veio reforçar a justeza da retirada de Jorge Jesus perante um repórter do tipo engraçadinho e, francamente, sem maneiras. Sem maneiras de jornalista, obviamente.

Há jornalistas, sempre houve, que se queixam muito de coisas sem importância nenhuma.

Na noite de domingo, por exemplo, durante a transmissão do jogo de Aveiro os comentadores de serviço queixaram-se o tempo todo do frio que sentiam, acrescentando pormenores sobre a descida do mercúrio nos termómetros e as aflições que os rigores do Inverno lhe estavam a causar. Depois, quando o jogo acabou, como também sabemos, veio mais um jornalista da TVI, em jeito de rábula, queixar-se de que o treinador do Benfica não lhe respondia às perguntas que trazia escritas de casa.

São os ossos do ofício, sempre ouvi dizer quando fui jornalista. Se está frio, paciência, aguentem-se porque os leitores ou os telespectadores não têm nada a ver com isso. Se os entrevistados não nos respondem como gostávamos, outra vez paciência, para próxima teremos de preparar melhor o nosso trabalho. Mas sempre poupando o público que nos lê ou que nos ouve às agruras inevitáveis de qualquer profissão.

No dia seguinte, este incidente na flash-interview produziu, pelo final da tarde, uma série de pequenos acontecimentos em cadeia.

Sem que a TVI tenha denunciado ou protestado algum comportamento inconveniente ou de cariz violento perpetrado, no rescaldo do «então, xau», por algum funcionário do Benfica sobre o seu funcionário-jornalista, correu a notícia de que tal teria acontecido o que motivou o FC Porto a redigir, através do seu gabinete de comunicação, um comunicado acusando a actual gerência da Luz de um comportamento igual «aos dos filmes sobre gangsters».

Reagiu com uma rapidez que, este ano, tanto tem faltado ao nosso meio-campo, o gabinete de comunicação do Benfica com um comunicado que mais não é do que o elencar de uma série já com duas décadas de tropelias e actos de violência ou ameaças perpetradas contra treinadores, jogadores e jornalistas, a última à porta de um tribunal no Porto e que consistiu de um ensaio de atropelamento e fuga de um repórter fotográfico, documentado por imagens e sons num registo que, na altura, teve o merecido destaque informativo.

Provavelmente nunca se saberá se o jornalista que foi vítima dessa gracinha automobilística apresentou queixa na polícia. É de crer que não tenha apresentado. Como já foi referido, actualmente, tal como num passado não muito distante, há sempre profissionais da informação mais inclinados a queixarem-se do frio ou da chuva, que são os ossos do ofício, do que da pancada, que são os ossos mesmo a sério.

Entra assim para a pequena história dos energúmenos do futebol português o jornalista da TVI a quem Jorge Jesus disse «então, xau!». Não sendo certo que tenha sido molestado fisicamente - o Benfica desmente o incidente e a TVI não o confirma - é mais do que certo de que é o primeiro jornalista a ser defendido, em comunicado pelo FC Porto, o que é obra quase tão cómica quanto a bucha final do referido jornalista - a referência à Benfica TV - no seu diálogo interruptus com o treinador do Benfica.

Quanto ao comunicado do Benfica, vê-se bem que foi escrito à pressa, o que se lastima.

É de todo compreensível o facto de o FC Porto tentar fazer uma lavagem do seu passado histórico, através do seu gabinete de comunicação onde, provavelmente, até trabalham pessoas que ainda nem tinham nascido quando apareceram os primeiros jornalistas queixando-se de forte pancadaria.

Mas já não é nada compreensível que o Benfica, na urgência de uma resposta bem pensada mas muito mal medida, tenha colaborado nessa mesma lavagem apresentando uma short list, ou seja, uma lista muito resumida de nomes, de factos e de situações que, algumas, conseguiram mesmo o notável feito de ultrapassar o âmbito exclusivamente desportivo.

Foi, de facto, uma pena perder-se uma oportunidade destas.

E toda esta nervoseira apenas porque, no fim-de-semana, o Benfica conseguiu baixar de 10 para 8 não menos épicos pontos a distância a que se encontra do líder do campeonato. Se alguma vez se chegarem aos 6 pontos de diferença… ninguém sabe o que se poderá passar no país.

Em termos de comunicados, obviamente.

Até lá, então, xau.

E com Xau, lá vão lavando mais branco.

SEMPRE que não ganha um jogo, André Villas Boas faz-se expulsar do banco pelo árbitro.

Aconteceu em Guimarães e aconteceu em Alvalade. No entanto, esta semana, o treinador do FC Porto não conseguiu fazer da sua expulsão um caso cuja ressonância abafasse a semana toda em nome das injustiças a quem o seu emblema é sujeito.

Mais uma vez José Mourinho roubou-lhe o protagonismo e sentou-o no seu devido lugar.

O que vale isso de ser expulso pelo Jorge Sousa comparado com levar 5 do Barcelona em Nou Camp?

Leonor Pinhão in Jornal A Bola!

Retirado de http://benfica73.blogs.sapo.pt/

quarta-feira, dezembro 01, 2010

João Gobern: "15 segundos"

Para se ser agreste em televisão, sem ficar mal no “boneco”, é preciso experiência, talento, sentido de oportunidade e elegância. Recordo, por exemplar, uma “entrevista” de Joaquim Letria a uma cadeira vazia – aquela em que deveria estar sentado um ministro que, depois de confirmar a presença, “desapareceu” para parte incerta. Lembro, por categórico, o momento em que um líder (já extinto) da Direita portuguesa insinuou perante José Alberto Carvalho que este se limitava a reproduzir perguntas “sopradas” da régie. O jornalista retirou o auricular do ouvido e, daí em diante, deixou o seu interlocutor suar (literalmente) as estopinhas.

No domingo, após o jogo entre Beira-Mar e o Benfica, um “repórter” da TVI – cujo nome propositadamente já esqueci – apresentou a sua candidatura aos famigerados 15 minutos de fama referidos por Andy Warhol. Fê-lo de forma atabalhoada: na “flash interview” com Jorge Jesus, saltou das ocorrências da partida para um alegado “ambiente de balneário” e para um “momento de contestação” ao técnico. Jesus ainda respondeu à primeira. À segunda, soltou o já famoso “então tchau”. Ora tivesse a coisa ficado por aí e passava. Nada disso: balanceado nos seus 15… segundos, o “repórter” decidiu lançar um ataque à Benfica TV (e à opção de o clube antecipar no canal os jogos da Liga) e acabar a proclamar que “ali” é ele quem decide as perguntas. Acontece que não é – e a ignorância da lei não aproveita ao prevaricador. Segundo os regulamentos das “flash interviews” – inventadas para “cobrir” mais uma janela publicitária e para colecionar um “sound byte”, de quando em vez –, as perguntas devem cingir-se ao recém-terminado jogo. Não foi o caso. E não vale a pena a TVI ou algum dos seus responsáveis invocar a defesa superior do jornalismo; quando se tornou compradora das transmissões sabia o que dizia o regulamento. Tal como sabe Sousa Martins que, na noite seguinte, no programa “Prolongamento”, tentou argumentar que ninguém o cumpria. Mau serviço, rapazes. Acredito que seja um caso de ignorância, mais do que de má vontade. Mas foi para situações como estas que se criaram os pedidos de desculpas.

Pior, muito pior, foi o comunicado publicado em nome do FC Porto. O problema não lhe dizia, de todo em todo, respeito. Só uma obsessão guerrilheira justifica o “parecer”, por acaso subscrito por quem também é campeão no “blackout”. Tenho, de resto, a ideia de um diretor de comunicação a insultar e ameaçar um antigo colega da RTP por causa de uma questão mais incómoda – deve ser engano meu… A alusão aos “filmes de gangsters”, vinda de quem vem, evoca diretamente outro género cinematográfico: a comédia. Se tivesse graça, não seria um drama.
João Gobern in Record

Benfica 4, Sporting2

Grande jogo de Futsal, apesar de as equipas acusarem um bocado o cansaço, depois do apuramento para a final four da UEFA Futsal Cup.
Apesar de não termos Bebe e Joel Queirós, o Benfica provou que tem um bom plantel e que estamos prontos para mais uma época dura que se avizinha.
O Sporting deu uma boa réplica, só esperava outra atitude de Orlando Duarte, ex-seleccionador nacional, pois provou que não sabe perder e veio criticar a arbitragem no fim do jogo.

Parabéns ao Benfica por mais uma alegria aos seus adeptos!
Fica o vídeo do Blog http://pinceladasgloriosas-gv.blogspot.com/

Pack Jesus

Retirado do blog http://soubenfica2010.blogspot.com/

Benfica Sporting às 16h na RTP2

Sport Lisboa e Benfica e Sporting CLube de Portugal medem forças hoje às 16 horas no pavilhão da Luz lotado, pois já não há ingressos disponíveis.
O actual Campeão Europeu e Campeão Nacional depois de conseguirem o apuramento para a final four da UEFA Futsal Cup disputam mais um fervoroso jogo. Espera-se um grande jogo de futsal, pois os pontos nesta fase não assim tão importantes.
Que seja um hino à modalidade e que ganhe o melhor e que o melhor seja o BENFICA!!!
Força Benfica!

JVP: Beira Mar - Benfica

Beira-Mar-Benfica

1 Diferença já está num dígito

O Benfica deu resposta positiva a um teste que, atendendo aos últimos dias, tinha de ser considerado muito importante. Num bom jogo, em que há a salientar a boa atitude competitiva de ambas as equipas, o Benfica foi melhor, ganhou, o que para a equipa era fundamental, e reagiu bem à estranha derrota com o Hapoel. O grupo mostrou outra disponibilidade, melhor dinâmica, impôs velocidade à partida e, com isso, foi capaz de ficar por cima durante a maior parte do tempo. Aliás, mesmo tendo marcado a fechar a primeira parte, antes disso tinha desperdiçado várias oportunidades de golo. A vitória também foi importante para o Benfica do ponto de vista da esperança, porque a desvantagem para o primeiro classificado deixar de ser de dois dígitos e passou a ser de apenas um. De qualquer forma, frente a este FC Porto que ainda não perdeu, oito pontos continua a ser muito ponto.
Para o bom espectáculo contribuiu o Beira-Mar, que mostrou por que está bem posicionado na tabela classificativa, jogou sempre um futebol positivo, ainda que na primeira parte tenha sentido bastantes dificuldades para jogar o seu futebol, devido à forte pressão exercida pelo Benfica, daí ter tido em Hugo o seu melhor elemento desse período. Mesmo assim, vê-se que é uma equipa que gosta de ter a bola.

2 Havendo Cardozo, há mais Saviola
A presença de Cardozo em campo muda por completo a face do Benfica. Sendo um jogador posicional, que ocupa o seu espaço na área, liberta Saviola para percorrer outros terrenos e permite ao argentino ter maior mobilidade do que quando joga com Kardec, pois o brasileiro, sendo bastante mais móvel do que Cardozo, tapa muitas vezes os caminhos a Saviola. Há um bom entendimento entre ambos e o golo de Saviola, a passe de Cardozo, é apenas um exemplo disso. Ontem, viu-se Saviola com mais espaço para percorrer e o Benfica com uma referência constante na área, pois Cardozo não é só importante nas bolas paradas.
3 Melhoria nas bolas paradas, mas só no ataque
Para além de recuperar a dupla atacante de sucesso, o Benfica mostrou em Aveiro qualidades que se lhe reconheciam mas que nos últimos tempos andavam desaparecidas. Por exemplo, notou-se uma atitude mais agressiva nas bolas paradas, mas só nas ofensivas, porque nas defensivas continua a ver-se momentos de desconcentração altamente comprometedores. Mas o Benfica foi feliz no minuto em que marcou o primeiro golo - última da primeira parte - e pôde ir para o intervalo tranquilo. Um golo dá sempre serenidade.

4 Podia ter caído para qualquer lado
A segunda parte teve um quarto de hora superinteressante, em que o jogo se tornou aberto e ambas as equipas tiveram grandes oportunidades de marcar. O Benfica fez o 2-0 mas também podia ter caído para o outro lado, pois o Beira-Mar estava à beira do empate. Esses momentos em que os jogos se partem e há duas equipas à procura do golo em toada de parada e resposta são bonitos e interessantes para quem assiste à partida, mas não creio que seja a melhor maneira para uma equipa com as ambições do Benfica gerir uma vantagem. A sentença acabou por surgir num grande golo de Cardozo, porque a partir daí o jogo tornou-se mais fácil de gerir, porque depois apareceu o terceiro golo.
Ainda que tenha de falar em mérito do Beira-Mar, equipa que assume o jogo com desinibição, foi devido a desconcentrações defensivas do Benfica que continuou a haver motivos de interesse e que depois do golo da equipa da casa poderia ter surgido o segundo, o que teria devolvido à partida momentos de incerteza. Tal como tinha acontecido frente ao Lyon, o Benfica cometeu a leviandade de considerar que o resultado estava feito quando ainda havia muito tempo para jogar.

5 Hugo, Ronny e ataque do Benfica em destaque
Os destaques da partida vão para a dupla atacante do Benfica, sendo de salientar que Cardozo apareceu muito bem depois de uma paragem bastante prolongada devido a lesão e já referi como tudo muda com a presença do paraguaio em campo. Bastou a presença dele para Saviola despertar e voltar a ser influente.
No Beira-Mar, Hugo esteve em grande, principalmente na primeira parte, em que foi tudo dele, tendo adiado várias vezes o primeiro golo benfiquista. Também Ronny esteve em evidência. É um jogador irreverente e não tem medo de ter a bola. Apareceu mais do que uma vez solto nas costas da defesa do Benfica.